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XANDRIA
Salomé - The Seventh Veil
Drakkar – imp.
Mais um disco dessa grande banda alemã de Gothic Metal que, se surgiu como apenas mais uma e se prevalecendo da imagem de sua vocalista na capa (que é o mascote da banda também), hoje se ostenta como uma das maiores bandas do estilo e já segue seu caminho próprio com personalidade própria. Save My Life abre de forma mais melancólica, quase Doom, quase escandinava. Depois, Vampire é mais acessível, quase Pop, mas com o peso do Metal e a melancolia Dark onipresente. Beware é mais rápida, pesada, mais suave, gostosa de seu ouvir, com um refrão marcante. Aliás, que voz tem Lisa Middelhauve! Ela não é nenhuma soprano, nem tem nenhuma voz operística, mas com sua voz “comum” ela brinca e faz o que quer dela. A banda também não tem pretensão de ser a última coca-cola do deserto Gothic. Emotional Man é mais pesada, mais diversificada também, muito boa, apesar dos teclados tétricos e sombrios. Em Firestorm vem o momento mais dramático, épico e emocional, numa bela interpretação de Lisa, com um instrumental remetendo ao After Forever atual, ou aos momentos mais Heavy Metal do Nightwish atual também (sem muita pompa e frescura). A New Age chega a ser manjada, e The Wind And The Ocean, como o nome entrega, chega a ser meio Folk, meio new age, meio celta e meio Ambient, tudo junto. O tema árabe chega em Sisters Of The Light, em mais um bom disco desta boa banda que, ainda é tida como Gothic Metal, mas que busca caminhos próprios dentro do Metal, sem, no entanto, ser pretensiosa. JCB – 9,0

CRIMSON OF TEARS

The Dark Awakening
Independente – imp.
Grande banda de Gothic Metal com vocais femininos. Apesar de várias influências e remeter a vários nomes de estilo (os de sempre: Nightwish, Tristania, Epica, etc.), a banda consegue imprimir um estilo próprio. A banda vem da improvável Inglaterra. Improvável sim, pois a capital e país natal – e por que não dizer a metrópole – do Dark e Gothic Rock hoje vive uma pasmaceira de querer copiar a música ruim dos Estados Unidos que não é brincadeira. Angel For My Sin abre com sua introdução bem parecida com a narrativa de Bless The Child do Nightwish (que por si só, lembra a narrativa de West End Girls do Pet Shop Boys. Ouça atentamente e compare), com a música neste estilo tradicional de Symphonic Metal. Enemy Of My Enemy é um Power Metal, sendo Eternity melodiosa, sinfônica, acessível, comercial, bela e linda, lembrando até alguns momentos de Concrete Blonde no vocal de Gina Oldham, mostrando que as influências são vastas e a sua música irá cada vez mais longe. Steal My Heart é um bom momento Gothic Metal típico, sendo que Emotion Denied é mais cinematográfica, mais pomposa, grandiosa e grandieloqüente, num quase Doom. O lado Heavy Power volta com Pandora’s Realm Part 2: Lina Pandora (a Part 1: Aurora é uma faixa com piano, tipo vinheta, meio chatinha). Encerrando, a comercial e Dark Rock por excelência, que poderia ser tocada nas pistas do Brasil, Strange. Grande disco, boa banda surgindo! JCB – 8,0


CRIMSON OF TEARS
Gothica
Independente – imp.
Se o resenhado acima, The Dark Awakening, é de 2007 mesmo, este Gothica é o EP de estréia do grupo, contando com apenas quatro faixas. Nele contém a já citada como destaque do disco subseqüente, a faixa Eternity. Além dela, My Plea é a mais grudenta de todas da carreira do grupo, um bom momento de Symphonic Opera Metal! Gothica, a música, é a mais introspectiva e menos legal, apesar de ser a faixa-título e Gardens Of Sorrow encerra lembrando o Nightwish. Enfim, esta é uma banda que tem tudo para cair nas graças do público brasileiro! Então, deixe de ser comodista, esperando qual vai ser a próxima banda que a Hellion vai lançar ou esperando algum metido a vampiro da turma indicar que banda ouvir. Leia as revistas, acesse os sites (como você está fazendo agora), garimpe, busque, fuce, que o mundo está cheio de bandas legais como está! JCB – 7,5

VULTURE INDUSTRIES
The Dystopia Journals
Dark Essence – imp.
Eles são Noruegueses e este é o seu CD de estréia (depois de duas maquetes em 2004 e 2005). A banda é composta por 5 membros já com experiência de bandas como Sulphur, Black Hole Generator, Malice In Wonderland, Syrach, Enslaved (sessão) e Taake (sessão). A sonoridade assenta num Metal de teor sinfônico, experimental, progressivo e doomy. As comparações mais óbvias serão a Arcturus, Solefald ou Winds, mas estes Vulture Industries têm algumas idéias e uma maneira próprias de fazer este tipo de sonoridade e, acredito que, num segundo disco terão já a sua identidade bem demarcada. O disco foi produzido pelo vocalista e produtor Bjornar E. Nielsen (produtor de bandas como Helheim, Sulphur, Dead To This World, etc) nos seus Conclave & Earshot Studios, com a assistência de Herbrand Larsen e Arve Isdal (Enslaved). Para a capa do disco conseguiram a participação do conceituado ator Norueguês Helge Jordal. Uma boa aposta para quem gosta de Metal sinfônico, progressivo e das bandas acima citadas. PR – 8,5

SHAMRAIN
Goodbye To All That
Spinefarm – imp.
Uma mistura de todas as tendências Góticas possíveis. A princípio, você pode achar uma seguidora do estilo HIM de Goth. Estaria o “Love Metal” ou “Emo Metal” invadindo o mundo com mais bandas? Mas numa ouvida mais apurada, você percebe muita coisa de Indie dos anos 90 (aquelas bandas típicas do programa Lado B?), tipo Flaming Lips e até algo do grande Pixies. Não gostei, não consegui ouvir até o final. Não é Metal e para mim, também nem Rock é. Falta peso, garra, punch, atitude. Muito simples, emotivo. O NX Zero parece o Burzum se comparado com o Shamrain. Mesmo para dias de chuva, procure outra coisa para ouvir, quase tudo lançado pela Spinefarm, menos isso aqui. AD

AUTUMN
My New Time
Metal Blade – imp.
A Metal Blade, que aposta em todas as tendências do Metal, vem com uma boa banda de Gothic Metal, ou ainda, Metal Melódico ou Sinfônico com vocais femininos. Nienke de Jong é a cantora em questão e tem uma voz na linha de Floor Jansen (After Forever) e Anette Olzo (Nightwish), ou seja, suave e com potência, mas sem ser soprano ou operística (ainda bem!). As músicas são simples, singelas, fáceis e acessíveis de se ouvir, até poderiam tocar nas rádios. Os toques góticos ficam mais por conta dos elementos e atmosfera sombria (sim, a banda é fria), do que instrumentalmente mesmo. Até porque, uma banda que se chama Outono e lançou um disco chamado Summer’s End” (Fim do Verão), o que você poderia esperar??Aliás, o instrumental, sem a voz feminina, remete à fase nova do Paradise Lost. Você também ouve um Hammond aqui e ali, dando um ar setentista à estética moderna da banda. Satellites abre mostrando isso bem claro. Já Blue Wine é mais introspectiva e européia, e remete ao After Forever, sem no entanto, o instrumental ser tão Progressivo quanto à banda holandesa. Angel Of Desire, sugere um começo caoticamente calculado, para um doce palavreado, seguido de estrofes e refrãos que indicam influências de bandas finlandesas. A faixa-título é a mais pesada e mais agressiva, com riffs secos e galopados que lembram de Emppu Vuorinen, guitarrista do Nightiwsh (o nanico finlandês já começou a fazer escola!). Twisted And Turned é mais Ethereal, Ambient, Folk, tipo The Gathering antes de acabar. Em Forget To Remember (Sunday Mornings) não tem como não lembrar de Paradise Lost atual e os bons momentos de After Forever e Theatre Of Tragedy atual. O final é triste, como se tivesse acabado o inverno e chegado a primavera (que horror, que depressão), com Epilogue (What’s Done Is Done). Mais uma boa banda para pessoas que gostam de Gothic Meta
l, vocais femininos, ou apenas, música sombria. AD – 9,0
DIMENSION F3H
Does The Pain Excite You?
Dark Essence – imp.   
O disco Does The Pain Excite You? começa muito bem com Babylon, destaque para o baterista Arghamon com viradas e bumbos alucinantes. Quem assumiu os vocais em todo o álbum foi o próprio Morpheus e a criatura mandou muito bem, agressivo, limpo nos momentos certos e rasgadão quando a pancadaria pedia. O disco é cheio de sintetizadores, teclados, barulhinhos e muito peso da guitarra, baixo e principalmente da bateria furiosa do Arghamon. Alguns artifícios interessantes como vocais sintetizados foram bem implementados na faixa Cyber Queen mais cadenciada e viajante. Misturando peso com elementos musicais que transmitem mais suspense a música é encontrado por todo o CD e não torna o trabalho cansativo em momento algum. O melhor momento do cd fica por conta da faixa título Does Pain Excite You? chega a ser épica com tantos momentos musicais alternando entre a pancadaria e calmaria. Agora se você busca peso e agressividade, além de um trabalho furiosamente Thrash Metal escute a sexta música, Superior. Se você ouvinte está atrás de muito peso, mas não abre mão de inovações musicais dentro de uma mistura de estilos complexos como o Death Metal, o Black Metal e o Thrash Metal, não deixa de conferir esse trabalho. PR – 9,0


PASSIONWORKS
Blue Play
Independente – imp.
Boa banda de Dark Rock. Antes, eles faziam mais Gothic Rock sombrio, e agora o fazem ainda. Antes, os vocais eram todos masculinos, agora são todos femininos. O som de Blue Play é mais alegre, Pop e comercial. Eu prefiro o antecessor, o “Dark” Passion Play (sim, o disco anterior tem o título quase igual ao novo do Nightwish, Dark Passion Play). Antes, a música era mais cinzenta, até a capa reflete isso, e agora seu som ficou muito “azul”, muito alegre, lembrando o Theatres Des Vampires, que tocou recentemente no Brasil, mais conhecidos por algumas encenações do que pela sua música mesmo. Tem algumas faixas legais sim, só que nem dá vontade de destacar, de tão igual a tudo o que já foi feito até hoje neste estilo saturado. RS


PERSEPHONE'S DREAM
Moonspell
Opposition
Pyre Of Dreams
Independente – imp.
Boa banda de música Gótica e Progressiva. Indo Gothic Rock até o Metal, passando pelo Prog e demais estilos, a banda encanta com vocais femininos operísticos.
- Evening Mirage, que foi o
debut da banda, é de 97 e contava então com Judilyn Neidercorn nos vocais. A banda começava a fazer Rock Pesado meio Prog e mostra que foram uma das protagonistas do estilo.
- Moonspell é o segundo petardo de 99, combinando elementos de Gothic, Celtic and Progressive Rock Metal. Aqui, Karin Niceli passou a ser a vocalista. Há uma nítida evolução entre o primeiro e o segundo disco do Persephone’s Dream. A mudança de vocalista fez bem à banda e Moonspell, apesar de ser nome de outra banda de Gothic Metal (muitos vão pensar, ou podem pensar que Persephone’s Dream é um disco do Moonspell), a capa é pouco chamativa. Aliás, nenhuma capa de algum disco do Persephone’s Dream faz jus à música da banda, pois, além de feias, não refletem a sobriedade, sutileza e seu lado sombrio, além de terem sido feitas em computador, dando um toque amador e de CD demo. Mas tudo bem, o que vale é a música. As passagens celtas vão fazer fãs do estilo delirarem por esse toque mais medieval e pagã à sua música. Que o brilho da lua os proteja!
Em Opposition, terceiro disco da banda, é de 2001 e possui menos peso, sendo o CD mais bem produzido e polido da banda. A capa é a mais feia de todas, disparada, lembrando aquelas bandas iniciantes de Prog Metal, sendo seu encarte quase ilegível. Neste disco, tocaram umas oito pessoas, com instrumentos peculiares, como sinos, flautas, percussão, entre outros. Mesmo apesar de ser a melhor produção da banda, porque as primeiras foram abaixo da média e do que a banda merecia, Opposition não vingou e a banda permaneceu no Underground. Faixas mais contundentes como Endymion seriam o caminho da banda, que se perde entre o Folk de raiz e passagens meio futuristas, meio Future Pop, meio Ambient.
Encerrando, Pyre Of Dreams, em uma mudança radical. A banda ainda não acerta na produção e muda mais uma vez de vocalista. Agora são duas, Heidi Engel, a principal, e a secundária Kelly Fletcher, ambas inferiores à Karin Niceli. O restante, permanecem Rowen Poole (6, 7, and 12 String Electric & Acoustic Guitars, Synths, Keyboards, Lyrics), John "JT" Tallent (Percussion, Bells, Whistles, Noises, Chimes, Birds, Odd Sounds), Chuck Alary (4 and 5 String Fretted and Fretless Basses), Jim Waugaman (Keyboards, Pianos, Organs, Backing Vocals), Scot Harvey (Drums), Jonathan "Strobe" Fleischman (Lighting, visual effects, costumes, props, performance art design) e John Lally (4 and 5 String Bass). Vai tudo em inglês mesmo, pois os caras fazem questão de especificar que tocam guitarra de 6, 7, 8 e 12 cordas e etc.). Embora tecnicamente melhor, Pyre Of Dreams perde um pouco a magia e a identidade da banda talvez pela mesma ter dado uma pausa por alguns anos (Pyre Of Dreams veio sendo composto desde 2002 e têm músicas de todos estes anos: 2002, 2003, 2004, 2005, 2006 e 2007). Recomendado para aficionados por anos 70, Progressive Rock, vocais femininos e alguma aura mais Dark. JCB – 8,0


THE ORDERS
Guilt & Confusion
Piaaf – imp.
A banda vem com uma capa apelativa e desnecessária (quem é que quer ver o “tanquinho” de algum macho? Mesmo as mulheres, no fundo, não curtem esse tipo de apelação. O nome da banda é fraco e o título do disco também. No entanto, quando você escuta Guilt & Confusion, você se surpreende e todas as perspectivas negativas vão embora. Pois estamos diante de um bom disco de Dark Rock. Influências da Cold Wave e de Echo & The Bunnymen dão a tônica de Guilt & Confusion. Raras são as bandas que resgatam esse tipo de sonoridade hoje em dia, e o The Orders é uma delas! Por isso, devemos ter atenção à esta formação e saber o porquê de uma capa de gosto tão duvidoso e inverso à música contida no disco! Where It Always Rains faz lembrar dos trabalhos solos de Peter Murphy (Bauhaus), com um refrão emocional e guitarras tipicamente inglesas e londrinas. No Safe Place tem uma áurea Post Punk do começo da carreira do The Cure, quase Punk. World’s processing Evil, tem guitarras à The Mission, e levadas que remetem as Guitar Bands de Manchester, com guitarras minimalistas e hipnóticas. O The Cure vem de novo com Shiver (poderia estar no álbum High, por exemplo). Já, Split Us In Two Halves mostra o lado noventista, mais climático intimista do Blur (em alguns momentos, a voz de Lauri Koski soa como Peter Murphy, em outros, como esta faixa, soa como Damon Alburn). Enfim, grata revelação. AD – 8,5